quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Que pessoas são essas?

Egoísmo, irresponsabilidade e frieza. Acho que essas três palavras resumem um pouco a morte e o sofrimento de três crianças no Brasil na semana passada. Um garoto de dois anos foi jogado do 18º andar de um prédio pelo próprio pai, que pulou em seguida, na Zona Sul de São Paulo. Em uma briga de trânsito, um homem, que sabe-se lá porque estava armado, baleou um garoto de dois anos em uma rua de Campo Grande. Um bebê de cinco mês morreu, após ter sido esquecido por cinco horas pela mãe dentro um carro em São Paulo.

Com certeza são casos diferentes, cada um com outras palavras diferentes que podem ser usadas para classificá-los, mas que se assemelham pelo desespero a que crianças tão novinhas foram submetidas. Vivemos hoje em mundo onde histórias chocantes, que nos deixam tristes e perplexos, acontecem diariamente. Ficamos sempre tocados e muitas vezes revoltados com os acontecimentos e notícias que vemos o tempo todo nos jornais. Mas, por algum motivo fiquei extremamente abismada e chocada com esses três casos.

Acho que foi porque eles aconteceram na mesma semana e envolveram crianças, que para mim e para muitos são seres inocentes, que ainda não tiveram tempo de viver e de cometer erros... A verdade é que apesar de diferentes, o que chama atenção também nesses casos é a irresponsabilidade, a falta de sensibilidade, de preocupação com o outro, principalmente com filhos, a quem os pais, pela lógica, deveriam dedicar amor incondicional.

O que faz uma mãe esquecer um bebê dentro de um carro? Claro que é difícil julgar, o esquecimento é normal do ser humano, mas esquecer uma criança, o próprio filho, que estava sob seus cuidados? Sacar uma arma e sair atirando a esmo porque se sentiu ofendido por uma fechada no trânsito? Resolver morrer de forma tão dolorosa e levar junto uma criança que nada tem a ver com a sua loucura? Meu Deus, que pessoas são essas? Torço para que essas crianças não tenham sentido toda essa dor e sofrimento que ficamos imaginado que elas possam ter sentido e que exista mesmo um motivo maior para que Deus tenha permitido acontecer tamanhas crueldades.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Morto-vivo

A chamada no site da globo era prá lá de curiosa: "morto" aparece no próprio velório. Não resisti e logo cliquei na matéria. Ri sozinha ao ler a história e depois em casa com a minha mãe, que também tinha lido e caído na gargalhada. O melhor é que é uma história engraçada e atrapalhada, que o repórter teve que escrever com seriedade. Mas ele não teve como fugir do humor, principalmente em relação às pessoas que deram seus depoimentos.

A matéria começa explicando que o pedreiro Ademir Jorge Gonçalves foi dado como morto após um acidente na BR-153, no Paraná, depois de familiares e amigos reconhecerem o corpo no necrotério. O detalhe é que o homem, conhecido como Tufão, apareceu vivo no próprio velório, bem no dia de finados. Já imaginei a cena: todo mundo com cara de assustado, de certo achando que estavam vendo alma penada. Aí, o repórter explicou que na hora do acidente, Tufão estava o tempo todo em um posto que fica ao lado da BR onde o acidente aconteceu tomando pinga com os amigos. Voltei à cena: além de aparecer no seu próprio velório e assustar todo mundo, o cara tava mais pra lá do que prá cá, bebim, e não foi de qualquer bebida, era de pinga.

O balconista do posto informou que Tufão soube que estava sendo velado por um amigo. "O rapaz chegou correndo para avisar que estavam querendo sepultar uma pessoa como se fosse o Tufão, que ficou assustado na mesma hora. Ele saiu do restaurante para esclarecer a história", disse o balconista. Imaginem o Tufão desesperado e indo avisar o povo que ele estava vivo. Na hora eu pensei: a família nem deve gostar muito do coitado, já que vários parentes reconheceram o corpo de outra pessoa como sendo dele, pessoa esta que foi atropelada perto de onde ele estava. Então, eu concluo que essa pessoa não deve ser muito parecida com o Tufão, acho que seria muita coincidência.

O gerente da funerária que cuidou do velório disse que várias pessoas foram reconhecer o corpo, algumas ficaram em dúvida, mas outros não. Aí vem outra parte engraçada da história: o homem da funerária disse que providenciou tudo e reclamou do prejuízo. "Nenhuma das duas famílias pagou pelo trabalho. Nós oferecemos 24 horas de café, leite, chá e lanche, sem falar do caixão e do sepultamento. Tudo isso sai por R$ 1,3 mil, que saiu, até agora, do meu bolso". Detalhe pro lanchinho que foi servido. Eu nem sabia que funerária servia lanchinho. E a família do morto verdadeiro apareceu e nada de pagar o coitado do homem da funerária que fez tudo direitinho.

Outro detalhe descrito na matéria foi que a mãe do Tufão não acreditava que era o filho dela no caixão (pelo menos a mãe né!). Ela ficava olhando e dizendo que não era o filho, quando de repente ele apareceu. "Foi um alívio", declarou ela. Que história maluca! E não foi só o gerente da funerária que saiu no prejuízo. Pra completar, o morto-vivo ou vivo-morto (Tufão) também teve problemas. Apesar de ter virado celebridade na cidade onde tudo aconteceu, Santo Antônio da Platina, no Paraná, o dono do imóvel onde ele morava queimou suas roupas e o colchão da cama onde ele dormia. Onde já se viu isso? Coitado do Tufão!! No fim da matéria, o repórter finaliza dizendo que apesar de ter só a roupa do corpo agora, Tufão só quer comemorar. No mesmo dia ele voltou ao posto que estava mais cedo pra tomar mais pinga.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Loucos por recordes


Bater recordes é uma coisa bacana. Mas acho que tem gente que exagera. Como tem maluco que arrisca a vida só para aparecer! Ou não... Vai entender o que passa na cabeça do cara que resolve colocar fogo no corpo e sair arrastado por um cavalo. Ou o outro que tentou alcançar a maior distância percorrida puxando 400 quilos com anzóis nos olhos. Será que teve outro doido que fez a mesma coisa em menor distância?

Acho que pode ser um tipo de distúrbio, ou compulsão ou falta de medo de morrer ou ficar aleijado, sei lá... Este mês, dezessete pessoas permaneceram em chamas simultaneamente por 43,9 segundos, em Ohio nos Estados Unidos e bateram o recorde mundial. Meu Deus, imagina como deve ser terrível morrer queimado? E ainda tem gente brincando com fogo assim...

Mais um louco, esse na minha opinião é o mais estapafúrdio de todos que eu descobri: o sul-africano Johannes Swart, de 34 anos, estava vivendo há 37 dias com 40 cobras venenosas. Ele precisou encerrar sua tentativa de recorde mundial após ser picado no pé por um dos répteis. Swart pretendia permanecer 121 dias vivendo com as 40 cobras venenosas em uma pequena casa de 20 metros quadrados para entrar para o Guinness Book. Muitas vezes as tentativas não dão certo, mas acaba que ninguém fica sabendo dos fracassos dos loucos por recordes. Só sai no livro que o cara conseguiu. Se ele morreu ou teve um piripaque no dia seguinte ninguém quer registrar né?

Jin Songhao, um chinês de 48 anos, bateu o recorde mundial de resistência a temperaturas frias extremas, ao passar quatro horas nu a 29 graus abaixo de zero. Jin, bateu o recorde anterior - três horas e 46 minutos - que ele mesmo estabeleceu em 2000. Acho que a obsessão é tanta que o cara morria mesmo se ele não levasse a frente a maluquice que cismou em fazer... Passar frio pra mim também é tortura, imagina sem roupa... Mas pro cara foi a melhor coisa que ele poderia ter feito na vida.

Teve um italiano que esmagou 22 melancias com a cabeça em apenas 1 minuto. Tudo bem, o nome dele tá lá no livro, mas a cabeça (que já não tinha ideia) deve ter ido pro beleléu. E os recodes nojentos? Só de ver as fotos das unhas mais longas do mundo me dá um embrulho no estômago... E detalhe: o cara não pode manusear nada...

Agora tem uns recordes que são legais como o do maior hambúrguer à venda. O sanduíche pesava 4,75 Kg e custava 399 dólares. O sujeito que fez é bacana, doido foi o que encarou, se é que alguém conseguiu. Em Madrid, centenas de pessoas se reuniram para comer uma empanada de 209,8metros de comprimeto. O salgado garantiu à cidade pelo segundo ano consecutivo a inscrição no livro dos recordes. E deve ter matado a fome de muita gente. Tem umas coisas bacanas como o maior número de pessoas vestidas de papai noel (12.965) ou vestidas de smurfes (1.253 pessoas). É maluquice também, mas não loucura.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Medo eu tenho é de gente!

Ontem minha mãe veio me contar que sentiu alguém mexendo no pé dela enquanto ela dormia. Achei engraçado ela dizer que ficou morrendo de medo e durinha embaixo das cobertas. Muitas pessoas que conheço morrem de medo de espíritos, algumas os denominam de almas penadas, bichão e até de defunto, como a minha vó. Alguns não podem nem ouvir falar em histórias de espíritos que já tremem nas bases. Eu confesso que acho esse medo muito bobo. Não porque eu sou espírita, mas pela lógica.

Medo eu tenho é de gente viva. De gente que fica na porta da casa dos outros com uma arma na mão só esperando pra dar o golpe. Medo eu tenho é de sequestrador, de estuprador, de terrorista, de tanta gente ruim que tem por aí, que não deixa a gente viver em paz. Às vezes eu me pego olhando pros lados com medo de um bandido qualquer aparecer. Medo eu tenho dos vilões desse mundo que são iguazinhos aos das novelas. Os psicopatas estão por toda parte e estes sim, podem nos prejudicar.

O que um espírito, por pior que ele seja, pode fazer de mal para alguém? Ele vai te bater? Te matar? Te humilhar? O máximo que ele pode fazer é umas caretas feias... Lógico que existem os casos de obssesão, mas que só acontecem com aqueles que não cultivam bons pensamentos e que não têm boas atitudes. Pessoas que rezam, que têm fé, não precisam se preocupar com as almas de outro mundo, mas sim com gente viva, de carne e osso.

O mundo está tão violento que a gente acaba vivendo desconfiado, com medo de dizer o nome ao telefone, com medo de estacionar o carro na rua, com medo de chegar em casa a qualquer hora do dia, conversar com um estranho, de colocar uma foto na internet, de conversar com um vizinho. Os psicopatas, como mostrou a novela da globo, se fingem de bonzinhos pra poder dar o bote. O novo colega ou um funcionário, que às vezes faz tudo para você, pode estar querendo seu emprego, seu namorado e tudo que você tem.

Levar um fora é motivo pra pegar a arma e matar. Foi o que fez uma mulher essa semana com um fisioterapeuta em Goiânia. Casos como esses são tão comuns! Pessoas que desaparecem como num passe de mágica... Os ladrões frios agora não se satisfazem mais com assaltos a banco, casas e comércio, agora a onda é invadir prédios. Pessoas que pegam carros bêbadas, drogadas e saem pela ruas como loucos. Isso sim dá medo.

Se algum espírito quiser fazer cosquinha no meu pé eu não me importo, porque sei que pode ser apenas uma brincadeira ou alguém que resolveu me visitar e a última coisa que vai fazer é alguma maldade comigo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que o "cecê" faz com as pessoas

Achei muito engraçada uma notícia que eu li hoje. Um parque de diversões da Grã-Bretanha proibiu os visitantes de levantar os braços nas montanhas-russas, depois que vários clientes se queixaram do mau cheiro nas atrações. Para resolver o problema, a administração do parque, chamado Thorpe Park colocou avisos nas filas dos brinquedos e distribuiu desodorantes para que os funcionários aplicassem nos clientes. Gente, imagina: você lá, na emoção da descida e ter que lembrar que não pode levantar o braço! Ou então, um carinha chega em você na frente de todo mundo e pede por gentileza para você passar o desodorante antes de entrar no brinquedo... Como se abaixar os braços ou passar desodorante antes de entrar na montanha-russa fosse resolver o problema do mau cheiro! Alguém deve ter feito essa observação para o diretor do parque, que justificou a iniciativa afirmando que a combinação do calor com a emoção causada pela montanha-russa produz mais suor, e consequentemente excesso de fedor, ou melhor, o popular "cecê".

Essa história me fez lembrar de um professor que eu tive na faculdade. Meu Deus, ele tinha um "cecezão", sem brincadeira. O cheiro de cebola estragada tomava conta da sala de aula e ninguém aguentava. Todo mundo comentava. Como uma pessoa dessa não tem noção do seu próprio mau cheiro? Ok, concordo que exista a tal fadiga olfativa, quando a pessoa se acostuma com cheiros que são freqüentes ao seu olfato, mas eu fico pensando: será que ninguém nunca falou nada pra ele? Será que ninguém gostava dele o suficiente pra livrá-lo desse constrangimento? Será que ele nunca percebeu as pessoas se afastando dele? Ou será que ele sabia e não estava nem aí? E tem tanta gente assim. É muito ruim ter que aguentar um cheiro de “cecê”, putz! Lembro quando um colega da turma chegou na aula todo cabisbaixo, contando que o professor tinha se matriculado na mesma academia que ele. Na mesma hora veio à minha mente (naaaada fértil) a imagem do professor fazendo esteira sozinho na academia. Mas não tem desculpa. Acho que isso é falta de higiene mesmo. Tem solução. Lógico que o “cecê” no estágio do meu professor iria precisar de um tratamento intensivo, mas dá pra resolver. E pra não chegar à esse estágio também tem jeito. Certeza que ele tinha alguma coisa contra o desodorante.

Fico imaginando também o cheiro das pessoas nos primórdios da humanidade, quando não existia produtos de higiene! Acho que as pessoas acabavam se acostumando, porque todo mundo devia ser fedido, ter bafo, chulé e muito “cecê”. Eu li na internet que desde o Império Romano que se tenta controlar o odor produzido pelas axilas. O povo usava umas almofadas aromatizadas debaixo dos braços. Quando o primeiro desodorante surgiu, no século 20, nos Estados Unidos, era supercaro. Só após a Segunda Guerra Mundial o produto se tornou acessível. Mas mesmo tendo desodorante baratinho no mercado tem gente que insiste em não usar. Principalmente na França, onde o povo tem fama de “cêcezudo”. Vamos usar desodorante geeente!!! Mas nada de ir pro parque de diversões na Grã-Bretanha ou exagerar no uso.

Um menino de 12 anos morreu na Inglaterra no ano passado, após aplicar uma quantidade excessiva de desodorante, segundo o jornal Daily Mail. O médico legista explicou que o solvente do produto pode ter feito o coração do garoto bater irregularmente, causando a morte. O pai dele ainda afirmou que antes de morrer, o menino estava exagerando no uso de desodorante e gel para o cabelo. O fabricante do desodorante disse em entrevista, que existe um alerta no frasco avisando que o produto não pode ser aplicado em lugares pequenos e fechados. Esquisito não?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Curtas

Terminei de ler o livro Gêmeas- Não se Separa o que a Vida Juntou, que meu namorado me deu. Acho que ele acertou em cheio, porque tenho loucura pelo tema principal do livro: irmãos gêmeos. No livro, as irmãs Suzane e Beatriz são roubadas e vendidas para famílias diferentes quando acabam de nascer. Já adultas elas se envolvem em uma série de "coincidências" e acabam descobrindo a existência uma da outra. O livro é espírita e mostra como o destino é implacável. Quando as pessoas têm que se encontrar elas vão acabar se encontrando. O fato delas serem gêmeas idênticas dá emoção à história. Eu adoro histórias de gêmeos, acho muito interessante. As ligação entre eles me fascina. Fico sonhando em ter filhos gêmeos. De preferência bem ruivinhos...

Esse fim de semana fui duas vezes ao cinema. Assisti A Proposta com aminha amiga Giovana e demos boas risadas. A Sandra Bulock está ótima no papel de uma autoritária e arrogante editora de livros que precisa fingir um falso casamento para não ser deportada para o Canadá. É uma comédia romântica bem feita e com um humor inteligente. Vale a pena ver. Assisti também a Era do Gelo 3D com o Alexandre e um casal de amigos. Muito bacana! Tanto o fato do filme ser 3D quanto o próprio filme. O Cid, o preguiça, é realmente hilário. Batuta! Ver todo mundo no cinema com aqueles óculos também foi bem engraçado.

Saí completamente do meu regime. Não que eu ache que não precise mais, mas porque não ando resistindo às tentações. Meu primeiro passo para quebrar a dieta foi me entregar às delícias da cesta de café da manhã com chocolates que ganhei do Alexandre, quando fizemos um ano de namoro. Depois que acabaram os chocolates eu deveria ter voltado para o regime, mas não consigo. Tenho pensando que vale mais a pena ser feliz comendo coisas que nos dá prazer do que ficar toda hora regulando cada coisinha que a gente põe na boca... Ah não... Muito triste não poder tomar sorvete ou ter que comer bombom diet, que mesmo sendo da Cacau Show tem um gosto horrível. E o pior é terminar de comer e continuar com fome namorando a travessa de arroz e querendo pegar mais um bifinho ou mais algumas batatinhas... Fazer regime é triste! Entendo perfeitamente quando a minha mãe dorme cedo pra não ter que pensar em comida... Afffee...

Voltando ao assunto da TV brasileira continuo afirmando que não se fazem mais programas como antigamente. Outro dia eu tava lembrando com um amigo do jornal de um programa que eu amava. O Topo Giggio (não sei se escrevi certo). O programa era com um ratinho que morava numa casinha muito bonitinha e eu lembro que era educativo. Era diferente das bobeiras de hoje. Alguém lembra desse programa?? E também não poderia deixar de citar Os Trapalhões. Era bom demais. Domingo era proibido fazer qualquer coisa na hora em que Didi, Dedé, Mussum e Zacarias entravam em cena. Uma pena termos perdido dois grandes humoristas que faziam parte da trupe e ainda ver que os que estão vivos não conseguem mais fazer palhaçada como antigamente. Me refiro especialmente ao Didi, que ficou completamente sem graça.

Acho que as pessoas estão realmente preocupadas com o bem estar. Tem gente gastando muito dinheiro com massagens, terapias alternativas,banhos e coisas afins. Vale tudo para relaxar e tentar viver de forma mais saudável. Falo isso porque há duas semanas escrevi uma matéria sobre Ayurveda, a mediciana indiana que engloba tratamentos como massagens e alimentação saudável. Até hoje tem gente me ligando no jornal pra pegar o número do local onde a pessoa que entrevistei atende. Tem um povo que me liga e fica um tempão falando sobre a vida comigo. Acho engraçado e acabo ouvindo e dando dicas. Acho que a minha entrevistada deve estar louquinha com o tanto de clientes que acabei mandando pra ela. Ou não né?!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Lixo de programação

Quero aproveitar este espaço para declarar a minha tristeza e desagrado em relação aos programas da TV brasileira. Meu Deus, quanta porcaria. Na minha opinião as pessoas que criam os programas estão cada vez mais sem criatividade, sem inteligência e sem noção. O sensacionalismo, a apelação e a mesmisse proliferam por programas que nada acrescentam e muito menos divertem. Há muito tempo não ligo a televisão aos domingos para assistir alguma coisa, exceto futebol. O Faustão é irritante e insuportável, nem preciso comentar. O Silvio Santos já está gagá e fala um monte besteiras no ar. A maioria dos programas insiste em bolar aqueles encontros de gente que não se vê há anos ou de pessoas pobres ganhando coisas, que só servem para deixar o povo com dó. Bem, essa é a tática pela busca de audiência. Acho que seria muito melhor tentar ganhar o telespectador por outros caminhos, sem apelação. Pra mim é tudo armado e forçado e não dá prazer nenhum de ver. O Fantástico, que era um programa bom, inteligente, se resume a uma série de bobagens. Os quadros são fracos e é nítida a falta de assunto para fazer as matérias. Vi um pedaço da tal da Liga das Mulheres nesse último domingo e quase dormi... Que coisa chata, boba. Tenho certeza que um monte de gente vai concordar comigo. Meu pai concordou. Alíás, meu pai que sempre foi daqueles que sentam no sofá no domingo pra assistir ao Fantástico do começo ao fim, torce pra estar passando um filme bom no Telecine ou coisa assim no horário. Mas sem noção mesmo é o tal do Jogo Duro, que acabou no último domingo. É ridículo ficar vendo um monte de gente desesperada no meio de bichos horrorosos, em situações terríveis catando dinheiro. Que diversão se pode ter em assistir até que ponto pode ir à ganância do ser humano? Ver aqueles animais peçonhentos é nojento. O Paulhinho Vilhena como apresentador então... Agora o programa acabou para dar lugar ao No Limite, mais um Reality Show repetido, que mostra o povo sofrendo e falando um monte de bobagens. O Big Brother Brasil que o diga. Já deu o que tinha que dar. Não sei se são os participantes ou a mania que os produtores têm de inventar coisas novas que deixam o programa chato. Acho que são as duas coisas. Fiquei indignada com aquele quarto branco na última edição. O povo ficava lá dentro de castigo. Parecia aqueles quartos de sanatório. Que coisa horrível. Não sou daquelas pessoas que ficam criticando tudo que passa na TV. Eu até gostava do Big Brother, mas já cansou. Assim como a Ana Maria Braga e sua falta de educação, já cansou. Jô Soares já cansou. Malhação com seus atores e temas bobinhos, já cansou. Faustão e vídeo cassetadas, peloamordedeus, já cansou. Mulheres peladas, as com nome de fruta então, nunca rolou né? Novelas com os mesmos assuntos e temas também já cansou. De vez em quando assisto Caminho das Índias, e até gosto de algumas coisas. Mas é muito surreal. A ligação da Índia com o Brasil realmente não existe. Are Baba e mocinha chorona também cansa! Apesar do lixo de programação que temos no Brasil, ainda tem programas que salvam. A Grande Família é um exemplo. É gostoso de assistir e conta com ótimos atores no elenco, que sempre fazem o público rir com um humor sadio. Acho o CQC outro programa de humor que vale a pena ver. Comédia inteligente e crítica. Alguns amigos me disseram que a última minissérie da Globo, Som e Fúria também foi bem feita e interessante. Mas dá pra contar nos dedos os bons programas. Prefiro ler um bom livro. Sugiro aos meus leitores que façam o mesmo, ou peguem um bom filme. Mas se preferem mesmo ficar na frente da TV, que gastem um dinheiro a mais para assistir programas estrangeiros na TV fechada.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Seria bom...


Outro dia eu estava pensando por que chocolate não emagrece... Podíamos perder um kilo por cada barra de chocolate consumida! E podia também fazer bem pra pele e para outras partes do corpo. Acho que também seria legal se saísse sorvete da torneira lá de casa e que ao invés de fazer exercícios para perder calorias tivéssemos que dormir. Viajar pelo mundo podia ser bem baratinho e tomar sol ser revigorante pra pele. Tomar banho quente de espuma, no inverno podia ser algo obrigatório, assim como a comida gostosa da vovó. Aliás, as avós poderiam viver por muito, muito mais tempo. A infância podia demorar mais pra acabar e os amigos nunca irem embora. Podiam inventar um shampoo que deixasse os cabelos lisos sem termos que fazer escova e uma pomada que exterminasse instantâneamente as espinhas. Cerveja podia queimar barriga e beber coca-cola podia ser uma maneira de rejuvenescer. Se apaixonar e ser correspondido e promoções relâmpago todo fim-de-semana no shopping podiam ser situações corriqueiras. Toda cidade podia ter um parque de diversões bem legal em cada bairro, com entrada gratuita e os jardins poderiam estar por toda parte. Podia também existir clínicas de massagem de graça (com bons profissionais é claro), créditos infinitos para celular e que aqueles cartões de vale refeição fossem sem limites. Ah... também podiam construir um trem bala que saísse de Goiânia para o Rio de Janeiro e demorasse uns 20, 30 minutos pra chegar e uma máquina que nos levasse de volta no tempo quando desse na telha... É... acho que era só isso que eu queria no momento!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ainda Bem


Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá

Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega

Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Nesse mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

Liminha/Vanessa da Mata

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cabeças no congelador


Eu sempre achei algumas atitudes do meu irmão mais novo meio esquisitas, mas ontem, depois de um pedido que ele me fez, eu tive certeza que ele e mais um monte de gente são realmente muito estranhos. Ele veio com a máquina fotográfica na mão e me pediu para tirar uma foto dele com a cabeça dentro do congelador. Eu achei que ele estava brincando comigo e fiquei rindo. Mas ele estava falando sério e eu acabei tirando as fotos. Acho até que teve uma hora que ele exagerou um pouquinho e enfiou muito a cabeça lá dentro, aí pensei que talvez ele poderia estar estressado, com a "cabeça quente", hehehe. Depois do favor concedido ele me explicou que essa foto faz parte de uma nova moda na internet. Se você digitar o número 241543903 no Google, irá encontrar centenas imagens de pessoas de vários países com a cabeça dentro na geladeira. Os adeptos a cabeças frias devem postar as fotos nos sites Flickr e no Twitter e marcar o arquivo com o tal número, para que elas apareçam no Google. A bizarrice foi criada pelo artista californiano David Horvitz, que publicou a primeira foto no Flickr no dia 9 de abril. No dia seguinte, Horvitz divulgou a tal corrente em seu blog: "Tire uma foto de sua cabeça dentro do freezer. Publique a foto na internet. Marque o arquivo com o número 24154903. A ideia é que se você procurar por essa etiqueta críptica, todas as fotos de cabeças no freezer vão aparecer. Eu acabei de publicar uma". A "seita" passou despercebida até o dia 24 de baril, quando duzentas imagens foram parar na rede. Eu continuo achando muito estranho. Resolvi colocar uma pequena entrevista com o meu caríssimo irmão, Bruno:

Camila - Como você soube da nova moda?
Bruno - Um amigo meu me falou. Ele também tirou a foto.

Camila - Você resolveu aderir porque é uma moda?
Bruno - Não. Fiz porque achei legal.

Camila - Você já achou sua foto no Google?
Bruno - Não, porque não tenho Twitter e nem Flickr.

Camila - Então, pra quê você tirou essa foto?
Bruno - Coloquei no Orkut, pros meus amigos poderem ver.

Camila - Qual é a sensação de enfiar a cabeça no congelador?
Bruno - É gelado.

Camila - Qual a sua opinião sobre o cara que inventou isso?
Bruno - Ele é um à toa.

Camila - E você é o quê?
Bruno - Sou um médio à toa. Não inventei o movimento, só aderi a ele.

Camila - Você nem sequer imaginou o por quê disso?
Bruno - Não parei pra pensar. Mas não achei bizarro.

Esse é o meu irmão, doido por internet. E bota doido nisso.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Maldita Lei de Murphy

A Lei de Murphy tem me perseguido ultimamente. "Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível". Logo no dia que eu tenho trabalho dobrado a fazer e tenho que sair no horário, o meu computador resolve dar pau ao mesmo tempo que a internet também resolve não funcionar. E o pior: o computador vazio ao meu lado também não colabora, enquanto o de todas as outras pessoas funcionam normalmente. Quando finalmente encontrei uma pós-graduação interessante em Goiânia, posso pagar e resolvo me matricular, não há uma quantidade de alunos suficiente para formar uma turma. Logo no dia em que demoro um tempão fazendo escova no cabelo, o tempo fecha de repente e começa a chover. Detalhe: logo nesse dia eu tenho que ir pro trabalho a pé, não aparece nenhuma carona e eu esqueci o guarda-chuva em casa. No único dia do ano em que eu preciso ir ao caixa do banco sem falta, a fila está quilométrica e eu estou no carro do meu irmão, que precisa dele para ir trabalhar. Logo no dia em que estou com o dedão do pé esquerdo machucado e doendo muito eu resolvo bater o próprio (no mesmo local do machucado) na calçada. E mais: assim que ele sara e finalmente acho que posso calçar meu sapatos a manicure machuca o outro dedão, agora o do pé direito. No dia em que eu vou ao shopping e decido comprar uma sandália para ir a um casamento não tem meu número em nenhuma das três lojas da cidade. No dia em que eu não estava precisando e também não tinha dinheiro, tinha aos montes a tal sandália nas lojas. Ai, esse item sempre acontece comigo: nunca tem aquela coisa maravilhosa, perfeita e barata na loja no dia que você pode comprar. Logo quando tenho uma festa legal pra ir tenho que trabalhar até mais tarde. Logo quando eu resolvo fazer apostas (porque eu nunca fazia) perco, duas seguidas. Tô pobre. Quando me mandam para a editoria que eu sempre quis trabalhar não posso escrever matéria. Nos três dias em que fiquei na Pousada do Rio Quente, resolvi usar um brinco que eu adoro justo no dia em que fui descer na tirolesa. Um hora dessas um deles está bem lá no fundo do rio. Bem no dia em que a minha cachorrinha está no cio meu pai esquece o portão aberto, ela foge e resolve passar bem no mesmo caminho de um motoqueiro ladrão de cachorros. Obs.: apesar de ter sidos equestrada, conseguimos recuperá-la, graças a Deus. E apesar da incoveniente Lei de Murphy andar querendo me deixar louca, minha vida continua ótima e ela não vai me abater! hehehe! Abaixo alguns exemplos típicos da maldita Lei:

- Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você jogar fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo. (Afffe)
- Você sempre encontra aquilo que não está procurando. (E quando precisa urgente de algo, nunca acha)
- Quando te ligam: a) se você tem caneta, não tem papel. b) se tem papelnão tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga. (Hahahahaha)
- Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada. (Esse faz parte da minha rotina)
- Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda provocará mais destruição do que se deixássemos o objeto cair naturalmente. (Isso sempre acontece quando são copos de vidro e cheios)
- Você nunca vai pegar engarrafamento ou sinal fechado se saiu cedo demais para algum lugar. (O engarrafamento só aparece quando você está atrasado, impressionante!)
- A informação que obriga uma mudança radical no projeto sempre chega ao projetista depois do trabalho terminado, executado e funcionando maravilhosamente (Também conhecida como síndrome do "porra! mas só agora!!!").
- Nenhuma bola vai parar em um vaso que você odeia. (O objeto que sempre quebra é o que você mais gosta)
- Seja qual for o defeito do seu computador, ele vai desaparecer na frente de um técnico, retornando assim que ele se retirar. (Isso é muito paia... Você fica com a maior cara de idiota... E continua com o problema)
- Oitenta por cento do exame final que você prestará, será baseado na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu. (Aí já é azar puro!)
- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone. (Nesse caso, eu deixo tocar, hehehe)
- A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete. (Sempre cai virado pra baixo! Será que é porque o lado da manteiga é mais pesado? Não é possível!)
- As crianças são incríveis. Em geral, elas repetem palavra por palavra aquilo que você não deveria ter dito. (kkkkkkkkk)

(fonte: Luiz Ferraz Neto)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Fúria no trânsito


Uma matéria da Veja desta semana chamou minha atenção para um assunto que eu costumo reparar bastante e refletir: o comportamento agressivo das pessoas no trânsito. A reportagem revela, como até as pessoas que costumam ser calmas e tranquilas no dia-a-dia acabam ficando furiosas o dirigirem pelas ruas das grandes cidades. A repórter conversou com psicólogos para tentar explicar o porquê de tanta fúria, que se resume a buzinadas, fechadas, xingamentos e brigas feias, algumas com fins trágicos. Eu já presenciei várias, muitas vezes por motivos aparentemente bobos. Gente que sai do carro preprado pra guerra. Costumo ficar impaciente e realmente muito nervosa com as pessoas no trânsito de Goiânia, que na minha opinião tem muita gente folgada e barbeira. E falo isso porque tirei carteira em Brasília e dirigi muito tempo por lá e o trânsito é bem mais civilizado. Um bom exemplo é que lá as pessoas param na faixa para o pedestre atravessar, situação muito rara de se ver nas ruas de Goiânia. Já reparei que aqui muitas pessoas ficam realmente bravas quando você pede passagem, e vão logo jogando o carro pra frente para que você não aproveite a brecha. Mesmo sabendo que um dia são elas que vão precisar passar, para virar em alguma rua ou coisa assim. Fico com raiva quando o cara vai se enfiando achando que é melhor. O ser humano nessas situações se mostra egoísta, já que ele sempre se ofende no trânsito com pessoas que cometem infrações que muitas vezes ele mesmo comete. Vejo também que o mais forte sempre sai ganhando. Ônibus e caminhonetes cometem infrações absurdas só porque são grandes. Isso também dá raiva. Os carros pequenos que se virem e se espremam nas ruas. Acho que o que dá mais raiva é que certas pessoas não têm limites e não pensam que as ruas são lugares onde todos devem conviver e por isso o outro deve ser respeitado. Odeio quando as pessoas param pra bater papo no meio de avenida, ou então andam bem devagar na pista da esquerda enquanto a pista da direita está livre. Tem gente que até passa por cima de calçada porque está com pressa. Por que de certo este motorista é o único que está com pressa né?! Nossa, acho que já estou ficando furiosa só de pensar... Mas nada justifica o comportamento cada vez mais agressivo das pessoas. A matéria da Veja fala que muita gente abusa da falta de educação porque são anônimas, por isso brigam sem medo de serem reconhecidas. Outras têm o costume de descontar a raiva e o estresse nos outros. Muitos se consideram melhores que a média mesmo, e há aquele que se comporta mal no trânsito porque tem certeza da impunidade ou porque não é reprimido por outras pessoas do seu círculo social. São muitas as explicações. Uma coisa a se pensar.

domingo, 12 de abril de 2009

Tem gente vendendo a lua


Um dia desses, era um um domingo, eu tinha acabado de chegar do jornal e de almoçar, deitei na cama pra tirar um cochilo mais que merecido, mas uma reportagem que passava na TV acabou me despertando... Não ouvi muito bem o começo, mas a repórter falava (muito seriamente) que a venda de lotes na lua, tinha aumentado. Na lua, o astro mesmo. Eu fiquei encucada... Como assim as pessoas estão vendendo lotes na lua? E pior ainda: tem gente pagando caro por isso. Resolvi pesquisar sobre o assunto depois na internet e descobri que um americano chamado Dennis Hope andou lucrando bastante com as vendas. O prepotente vendedor cobrava U$ 19,99(cerca de R$ 57) pelo acre dos terrenos lunares e ainda prometia aos compradores não haver "vizinhos até onde a vista alcança"... Várias matérias que encontrei diziam que milhares de pessoas já tinham comprado os terrenos, com direito a escritura. O esperto vendedor também franqueou o direito de vender terrenos na lua a empresários de países como Romênia, Suécia, Japão, Canadá, Rússia e outros. Para ter uma "embaixada", cada empresário teve de pagar US$ 75 mil de uma só vez. O contrato estabelece que os "embaixadores" são obrigados a vender determinado número de propriedades por mês. Isso aconteceu em 2004 e já tinha tempo que ele fazia as vendas. Não sei se alguém fez alguma coisa para impedi-lo, já que obviamente ele não pode fazer isso, mas a única coisa que eu sei e sempre digo é que tem maluco e gente interesseira pra tudo nesse mundo. Um absurdo mesmo. E eu não sei o que é pior, o tal do Dennis resolver que é dono da lua, os que pagam pra ter direito de vender ou os bobos que gastam dinheiro para comprar algo que eles nunca vão ter. Apesar que alguns devem achar que vão poder se mudar pra lá, levar a família, o cachorro, construir uma casinha... Quanta prepotência e burrice! E o doido que ganhou dinheiro vendendo a lua estendeu o seu comércio para marte e mercúrio... Eu hein?!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Novas experiências

Enfim resolvi criar o meu blog. Sempre tive vontade de fazer isso, mas acabava trocando as horas em frente ao computador por outras coisas, como ler um livro ou assitir um filme. Mas esse ano decidi que eu e a informática tínhamos que nos entender. Descobri que ser completamente por fora do mundo dos computadores era uma ignorância minha. Claro que ainda prefiro ler um bom livro, mas estou gostando de aprender coisas que eu não sabia e que hoje em dia são consideradas básicas. Além do mais, é um saco ter que ficar pedindo para os outros me ensinarem como resolver coisas simples (e as complicadas também) relacionadas à tecnologia. Meu namorado colaborou muito para a minha evolução. Ele me deu um pendrive de presente porque até a minha mãe (que não é muito ligada em pcs) disse que era uma absurdo eu ainda gravar coisas em Cds. Ela disse que eu estava atrasada e que eu precisava me atualizar. Nesse dia eu parei para pensar e decidi que eu iria me dedicar mais ao assunto. O Alexandre me ensinou algumas coisas, inclusive como usar o pendrive, o que eu não sabia. Para completar, acabei ganhando um laptop do meu pai, muito bom, muito lindo e bacana e agora estou achando legal participar do mundo digital. Estou me sentindo muito chic com meu notebook!
E por falar em fazer coisas novas, o que eu adoooro, começei a praticar tênis e estou achando o máximo. Minha amiga Erika me convidou para fazer com ela e eu topei. Mas não imaginava que iria achar tão divertido. Não tem nem um mês que começei. Erro a mira de dezenas de bolas e acerto outras dezenas no quintal da casa ao lado da quadra, mas acho que eu ainda vou conseguir jogar uma partida. É viciante. Às vezes estou quieta pensando e me dá vontade de pegar a raquete e ficar tentando acertar as bolinhas do outro lado da quadra, rs. É, porque por enquanto é só o que eu tenho que fazer.
Ir ao estádio é outra coisa que eu não conhecia e estou adorando fazer. Meu namorado, que é louco pelo Goiás, me convidou para ir à um jogo o Serra Dourada e eu, que não sou nada curiosa e animada, topei na hora. Fomos ao clássico Goiás X Vila, na torcida do Goiás, é lógico, e o time esmeraldino ganhou de 6 a 1. Foi muito bacana. O Alexandre era uma alegria só, e me contagiou. Agora vamos aos jogos com frequencia. Domigo fomos ver Goiás X Atlético, e como chegamos cedo fomos na arquibancada, eu só tinha ido antes na aréa das cadeiras. Nooossa! Foi muuuito bom ! A torcida cantando e pulando, muito legal e contagia mesmo!! O Goiás venceu por 2 a 0. Eu estou até sabendo bem mais sobre futebol. Acho que vou me tornar um torcedora esmeraldina, sem abandonar o Fogão, é claro. Acho que algumas pessoas vão querer me matar, e outras vão achar ótimo...