quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que o "cecê" faz com as pessoas

Achei muito engraçada uma notícia que eu li hoje. Um parque de diversões da Grã-Bretanha proibiu os visitantes de levantar os braços nas montanhas-russas, depois que vários clientes se queixaram do mau cheiro nas atrações. Para resolver o problema, a administração do parque, chamado Thorpe Park colocou avisos nas filas dos brinquedos e distribuiu desodorantes para que os funcionários aplicassem nos clientes. Gente, imagina: você lá, na emoção da descida e ter que lembrar que não pode levantar o braço! Ou então, um carinha chega em você na frente de todo mundo e pede por gentileza para você passar o desodorante antes de entrar no brinquedo... Como se abaixar os braços ou passar desodorante antes de entrar na montanha-russa fosse resolver o problema do mau cheiro! Alguém deve ter feito essa observação para o diretor do parque, que justificou a iniciativa afirmando que a combinação do calor com a emoção causada pela montanha-russa produz mais suor, e consequentemente excesso de fedor, ou melhor, o popular "cecê".

Essa história me fez lembrar de um professor que eu tive na faculdade. Meu Deus, ele tinha um "cecezão", sem brincadeira. O cheiro de cebola estragada tomava conta da sala de aula e ninguém aguentava. Todo mundo comentava. Como uma pessoa dessa não tem noção do seu próprio mau cheiro? Ok, concordo que exista a tal fadiga olfativa, quando a pessoa se acostuma com cheiros que são freqüentes ao seu olfato, mas eu fico pensando: será que ninguém nunca falou nada pra ele? Será que ninguém gostava dele o suficiente pra livrá-lo desse constrangimento? Será que ele nunca percebeu as pessoas se afastando dele? Ou será que ele sabia e não estava nem aí? E tem tanta gente assim. É muito ruim ter que aguentar um cheiro de “cecê”, putz! Lembro quando um colega da turma chegou na aula todo cabisbaixo, contando que o professor tinha se matriculado na mesma academia que ele. Na mesma hora veio à minha mente (naaaada fértil) a imagem do professor fazendo esteira sozinho na academia. Mas não tem desculpa. Acho que isso é falta de higiene mesmo. Tem solução. Lógico que o “cecê” no estágio do meu professor iria precisar de um tratamento intensivo, mas dá pra resolver. E pra não chegar à esse estágio também tem jeito. Certeza que ele tinha alguma coisa contra o desodorante.

Fico imaginando também o cheiro das pessoas nos primórdios da humanidade, quando não existia produtos de higiene! Acho que as pessoas acabavam se acostumando, porque todo mundo devia ser fedido, ter bafo, chulé e muito “cecê”. Eu li na internet que desde o Império Romano que se tenta controlar o odor produzido pelas axilas. O povo usava umas almofadas aromatizadas debaixo dos braços. Quando o primeiro desodorante surgiu, no século 20, nos Estados Unidos, era supercaro. Só após a Segunda Guerra Mundial o produto se tornou acessível. Mas mesmo tendo desodorante baratinho no mercado tem gente que insiste em não usar. Principalmente na França, onde o povo tem fama de “cêcezudo”. Vamos usar desodorante geeente!!! Mas nada de ir pro parque de diversões na Grã-Bretanha ou exagerar no uso.

Um menino de 12 anos morreu na Inglaterra no ano passado, após aplicar uma quantidade excessiva de desodorante, segundo o jornal Daily Mail. O médico legista explicou que o solvente do produto pode ter feito o coração do garoto bater irregularmente, causando a morte. O pai dele ainda afirmou que antes de morrer, o menino estava exagerando no uso de desodorante e gel para o cabelo. O fabricante do desodorante disse em entrevista, que existe um alerta no frasco avisando que o produto não pode ser aplicado em lugares pequenos e fechados. Esquisito não?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Curtas

Terminei de ler o livro Gêmeas- Não se Separa o que a Vida Juntou, que meu namorado me deu. Acho que ele acertou em cheio, porque tenho loucura pelo tema principal do livro: irmãos gêmeos. No livro, as irmãs Suzane e Beatriz são roubadas e vendidas para famílias diferentes quando acabam de nascer. Já adultas elas se envolvem em uma série de "coincidências" e acabam descobrindo a existência uma da outra. O livro é espírita e mostra como o destino é implacável. Quando as pessoas têm que se encontrar elas vão acabar se encontrando. O fato delas serem gêmeas idênticas dá emoção à história. Eu adoro histórias de gêmeos, acho muito interessante. As ligação entre eles me fascina. Fico sonhando em ter filhos gêmeos. De preferência bem ruivinhos...

Esse fim de semana fui duas vezes ao cinema. Assisti A Proposta com aminha amiga Giovana e demos boas risadas. A Sandra Bulock está ótima no papel de uma autoritária e arrogante editora de livros que precisa fingir um falso casamento para não ser deportada para o Canadá. É uma comédia romântica bem feita e com um humor inteligente. Vale a pena ver. Assisti também a Era do Gelo 3D com o Alexandre e um casal de amigos. Muito bacana! Tanto o fato do filme ser 3D quanto o próprio filme. O Cid, o preguiça, é realmente hilário. Batuta! Ver todo mundo no cinema com aqueles óculos também foi bem engraçado.

Saí completamente do meu regime. Não que eu ache que não precise mais, mas porque não ando resistindo às tentações. Meu primeiro passo para quebrar a dieta foi me entregar às delícias da cesta de café da manhã com chocolates que ganhei do Alexandre, quando fizemos um ano de namoro. Depois que acabaram os chocolates eu deveria ter voltado para o regime, mas não consigo. Tenho pensando que vale mais a pena ser feliz comendo coisas que nos dá prazer do que ficar toda hora regulando cada coisinha que a gente põe na boca... Ah não... Muito triste não poder tomar sorvete ou ter que comer bombom diet, que mesmo sendo da Cacau Show tem um gosto horrível. E o pior é terminar de comer e continuar com fome namorando a travessa de arroz e querendo pegar mais um bifinho ou mais algumas batatinhas... Fazer regime é triste! Entendo perfeitamente quando a minha mãe dorme cedo pra não ter que pensar em comida... Afffee...

Voltando ao assunto da TV brasileira continuo afirmando que não se fazem mais programas como antigamente. Outro dia eu tava lembrando com um amigo do jornal de um programa que eu amava. O Topo Giggio (não sei se escrevi certo). O programa era com um ratinho que morava numa casinha muito bonitinha e eu lembro que era educativo. Era diferente das bobeiras de hoje. Alguém lembra desse programa?? E também não poderia deixar de citar Os Trapalhões. Era bom demais. Domingo era proibido fazer qualquer coisa na hora em que Didi, Dedé, Mussum e Zacarias entravam em cena. Uma pena termos perdido dois grandes humoristas que faziam parte da trupe e ainda ver que os que estão vivos não conseguem mais fazer palhaçada como antigamente. Me refiro especialmente ao Didi, que ficou completamente sem graça.

Acho que as pessoas estão realmente preocupadas com o bem estar. Tem gente gastando muito dinheiro com massagens, terapias alternativas,banhos e coisas afins. Vale tudo para relaxar e tentar viver de forma mais saudável. Falo isso porque há duas semanas escrevi uma matéria sobre Ayurveda, a mediciana indiana que engloba tratamentos como massagens e alimentação saudável. Até hoje tem gente me ligando no jornal pra pegar o número do local onde a pessoa que entrevistei atende. Tem um povo que me liga e fica um tempão falando sobre a vida comigo. Acho engraçado e acabo ouvindo e dando dicas. Acho que a minha entrevistada deve estar louquinha com o tanto de clientes que acabei mandando pra ela. Ou não né?!