Achei muito engraçada uma notícia que eu li hoje. Um parque de diversões da Grã-Bretanha proibiu os visitantes de levantar os braços nas montanhas-russas, depois que vários clientes se queixaram do mau cheiro nas atrações. Para resolver o problema, a administração do parque, chamado Thorpe Park colocou avisos nas filas dos brinquedos e distribuiu desodorantes para que os funcionários aplicassem nos clientes. Gente, imagina: você lá, na emoção da descida e ter que lembrar que não pode levantar o braço! Ou então, um carinha chega em você na frente de todo mundo e pede por gentileza para você passar o desodorante antes de entrar no brinquedo... Como se abaixar os braços ou passar desodorante antes de entrar na montanha-russa fosse resolver o problema do mau cheiro! Alguém deve ter feito essa observação para o diretor do parque, que justificou a iniciativa afirmando que a combinação do calor com a emoção causada pela montanha-russa produz mais suor, e consequentemente excesso de fedor, ou melhor, o popular "cecê".Essa história me fez lembrar de um professor que eu tive na faculdade. Meu Deus, ele tinha um "cecezão", sem brincadeira. O cheiro de cebola estragada tomava conta da sala de aula e ninguém aguentava. Todo mundo comentava. Como uma pessoa dessa não tem noção do seu próprio mau cheiro? Ok, concordo que exista a tal fadiga olfativa, quando a pessoa se acostuma com cheiros que são freqüentes ao seu olfato, mas eu fico pensando: será que ninguém nunca falou nada pra ele? Será que ninguém gostava dele o suficiente pra livrá-lo desse constrangimento? Será que ele nunca percebeu as pessoas se afastando dele? Ou será que ele sabia e não estava nem aí? E tem tanta gente assim. É muito ruim ter que aguentar um cheiro de “cecê”, putz! Lembro quando um colega da turma chegou na aula todo cabisbaixo, contando que o professor tinha se matriculado na mesma academia que ele. Na mesma hora veio à minha mente (naaaada fértil) a imagem do professor fazendo esteira sozinho na academia. Mas não tem desculpa. Acho que isso é falta de higiene mesmo. Tem solução. Lógico que o “cecê” no estágio do meu professor iria precisar de um tratamento intensivo, mas dá pra resolver. E pra não chegar à esse estágio também tem jeito. Certeza que ele tinha alguma coisa contra o desodorante.
Fico imaginando também o cheiro das pessoas nos primórdios da humanidade, quando não existia produtos de higiene! Acho que as pessoas acabavam se acostumando, porque todo mundo devia ser fedido, ter bafo, chulé e muito “cecê”. Eu li na internet que desde o Império Romano que se tenta controlar o odor produzido pelas axilas. O povo usava umas almofadas aromatizadas debaixo dos braços. Quando o primeiro desodorante surgiu, no século 20, nos Estados Unidos, era supercaro. Só após a Segunda Guerra Mundial o produto se tornou acessível. Mas mesmo tendo desodorante baratinho no mercado tem gente que insiste em não usar. Principalmente na França, onde o povo tem fama de “cêcezudo”. Vamos usar desodorante geeente!!! Mas nada de ir pro parque de diversões na Grã-Bretanha ou exagerar no uso.
Um menino de 12 anos morreu na Inglaterra no ano passado, após aplicar uma quantidade excessiva de desodorante, segundo o jornal Daily Mail. O médico legista explicou que o solvente do produto pode ter feito o coração do garoto bater irregularmente, causando a morte. O pai dele ainda afirmou que antes de morrer, o menino estava exagerando no uso de desodorante e gel para o cabelo. O fabricante do desodorante disse em entrevista, que existe um alerta no frasco avisando que o produto não pode ser aplicado em lugares pequenos e fechados. Esquisito não?
